Mercado imobiliário
21.jan.2015
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Venda de imóveis usados cresce 91,23%

Ano de 2014 fecha com saldo positivo de 41,11% o volume

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Mais um saldo positivo no cenário imobiliário de 2014. O ano passado foi marcado pelas incertezas econômicas com as eleições, os eventos que ocorreram no país e pela discussão do plano diretor.

Porém, os últimos dois meses apresentaram resultados positivos. Novembro comercializou 2.987 unidades novas, um aumento de 210,2% em relação a outubro. Já dezembro foi marcado pelas vendas de imóveis usados.

Segundo a pesquisada divulgada pelo Conselho Regional de Corretores de Imóveis do Estado de São Paulo (Creci-SP), o 12º mês atingiu 91,23% das vendas de imóveis usados em comparação com novembro. No total, dezembro atingiu um volume de 41,11% de casas e apartamentos negociados.

"Os resultados da pesquisa CRECISP mostram que o mercado de imóveis usados resistiu ao ano difícil que foi 2014, mas numa escala reduzida e inconstante do volume de transações", avalia José Augusto Viana Neto, presidente do Creci de São Paulo. Ele usa como exemplo os números positivos de Dezembro. 

O financiamento bancário foi responsável por 53,52% do total das vendas, seguida por 43,66% por pagamentos à vista. Já o financiamento direto dos proprietários e por meio de consórcios foi de 1,41% cada.

A locação residencial também houve contou com aumento de 23,88% em comparação a novembro. A modalidade de garantia mais usada pelos inquilinos e proprietários foi feita por depósito de três meses, com 41,12%, enquanto a modalidade fiador foi de 36,69% das residências alugadas. Já o seguro de fiança foi responsável por 16,86%.

Para Viana, o número de imóveis usados vendidos poderia ser muito maior se as famílias brasileiras pudessem contar com o crédito imobiliário ajustado ao seu perfil de renda. A maioria não aguenta pagar, por exemplo, prestações que podem ultrapassar os R$5.000,00 mensais em empréstimo de R$ 500 mil para quitação em 30 anos.

"Nesta segunda-feira (19) que a Caixa Econômica Federal começou a cobrar juros maiores em vários tipos de financiamento, atingindo especialmente a classe média, é preocupante ver que o governo optou por um ajuste que preserva lucros e ganhos dos bancos e pune grande parcela da população que precisa de apoio e suporte para ter sua moradia própria", critica Viana Neto. 



Fonte:
ZL Imóvel
O Portal de Imóvel da Zona Leste de São Paulo
www.zlimovel.com.br/
Equipe de Jornalismo
Grupo de Portais Imobiliários
SP Imóvel
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