No mercado imobiliário nunca a preocupação com o que vamos deixar para as gerações futuras esteve tão em posição de destaque. E não é somente por uma questão de marketing ou estar bem para quem compra. Hoje, um empreendedor tem, sim, que pensar nos mínimos detalhes de um lançamento não com o objetivo de ficar bonito, mas para ser sustentável hoje e para quem vem à frente.

Nesta seção do portal já dedicamos espaços e mais espaços para noticiar um empreendimento ecologicamente sustentável, um condomínio verde, com técnicas construtivas reconhecidamente pensadas na qualidade de vida e no bem-estar dos moradores e ocupantes. Mais do que lançar um edifício inteligente ou que prioriza a coleta seletiva de lixo, por exemplo, incorporadores e construtores estão com a preocupação de deixar um legado. Afinal, um prédio não é um produto de consumo imediato, que logo acaba. Ele é a base de que acampa lares e pessoas e que dura anos, décadas e, em alguns casos, até séculos.

Então, pensar no hoje, fazendo com que um morador gaste menos com consumo de energia, de água, de combustível etc., ou mesmo tenha consciência de sua parcela de responsabilidade não é somente um cartão de visitas bonito para atrair um determinado público. Esse público está pensando, sim, em seus filhos e netos e quer morar ou trabalhar em um lugar com qualidade de vida para ele e para os seus hoje e no futuro.

Enfim, mais do que questão de sobrevivência, de oferecer o politicamente ou ecologicamente corretos, um empreendimento, hoje, deve pensar no amanhã. Há demanda para isso e não é uma determinação de mercado, mas de consciência.